sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MINHA CARNE!


Carne estirada sobre os lençóis
Exalando a morte que não tardará.
Degeneração de uma constância
Única e cobiçada...   - A felicidade!

Nas dobras surreais
O Vermelho transpira.
Pulso cardíaco, palpitando...
Despertando o nosso libido!

Assim todo corpo e todo "falo"...
Sucumbem duros e erguidos
Uma chance de serem "menu"...
- Na volúpia de todos os dias!

Absurda forma "transluzente"
Da carne que se estende,
Enrugando, apodrecendo e morrendo...
- Não tardará! Esta minha carne!

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O anoitecer em frente de minha casa...