terça-feira, 25 de julho de 2017

Procurando...

- Me diga sinceramente aquilo que mais perturba o ser humano... Saberia me dizer?

Na minha racionalidade, digo, minha capacidade limitada de entendimento, diria sem dúvidas que é a nosso condição de ser humano.

Mas aquilo que cala a voz,
aquilo que padece minha alma e não supera as orações,
pois é desta agonia que minha vontade se alimenta!

Junto palavras para dizer que amo! Que sinto e pondero...
Junto verbos e sujeitos alinhados aos critérios que a literatura determina.
Mesmo assim nada dizem.
Nada disso responde aquilo que sou em sua plenitude...

Não basta ao ser humano vasculhar
conhecimento para o entendimento
que possa elucidar nossa vida.

Mas permaneço nesta louca jornada.
Mantenho minha labuta em obscura rota...

Um personagem que busca em sua caminhada,
apenas lembrar que deverás é!
(A Rota de Louis Juson! Buscando lembrar quem era antes de esquecer. Como roteiro de uma crônica de Rolling Play Game.)

Esta pergunta não cala minha voz.
Pois minha vontade persiste, condicionada ao torpor vampírico.
Obstinado a sugar todo sangue, numa consideração análoga,
sugando os verbos para retirar o esclarecimento deste enigma
que se chama humano.

E talvez seja esta minha sina!
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O anoitecer em frente de minha casa...